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Sunday, November 13, 2011

O QUE SOBRARA

O QUE SOBRARA

Matei o que sobrara em poucos versos,
Depois do meio dia, o funeral.
Convido aos mais gulosos que dispersos
Adotam verborréia sensual.

Risíveis os temores tão diversos
Meu canto se mostrando mais banal
Engole este vestígio de universos
Retratando um terrível espectral.

Espetacularmente sangro e rio,
Vestido de quasares fui à festa
E nesta estupidez em que me crio

Tampouco o que sobrou já não me resta
Apago da esperança o seu pavio,
Pro gozo de quem sabe e me detesta.

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