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Thursday, July 27, 2006

soneto em redondilha

Quero o sabor da manhã,

Vicejando nos teus olhos,

Percebendo teu élan,

Mergulhando nos Abrolhos.

Vagueando vida vã,

Que tão louca vai, engole-os

Todos sonhos, cortesã

Desfiando tantos óleos,

No corpo e mente senis,

Nos meus desejos tão vis,

No que pudera ser tão,

Nem tampouco são servis,

O que nunca fora chão,

Sempre cora, coração...

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