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Saturday, March 6, 2010

25530

Agora que me chamas também tento
Buscar esta esperança que perdi
E dela redundando sempre em ti
Olhar tão carinhoso e sempre atento,

Vencer os dissabores, meu intento
E deles traduzir melhor aqui
Num verso demonstrando o que senti,
Após um tempo amaro e turbulento.

Estando solitário e a depressão
Negando nos meus olhos um verão
Incendiando em fúria cada dia.

E nele a rotineira dor traçava
Numa alma sem destino e quase escrava
A morte do que fora poesia...

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