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Saturday, March 6, 2010

25512

Florescem alvas formas nos meus olhos
E delas encetando meus delírios
Crisântemos, verbenas, dálias, lírios
Prazeres reconheço e colho aos molhos.

Por mais que tantas vezes acidula
A vida não se perde em poucas luzes,
Arranco do canteiro torpes urzes,
Mergulho no teu corpo, em fúria e gula

E teimo em descumprir qualquer tratado,
Fronteiras não conheço nem limites,
E quando em minhas mãos, mais te permite
O sonho se desenha desvendado.

E esplêndidas manhãs anunciadas
Em luzes mais profanas consagradas...

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