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Thursday, March 4, 2010

25615

Na farsa que traduz inútil vida
Cenário mais propício: ato final
E nele se perfaz o ritual
Aonde se vislumbra a despedida.

A faca pelas ânsias sendo ungida
E o bêbado caindo em meu quintal
Sarjeta dentro da alma é tão normal
E dela uma esperança segue urdida.

Perene poesia este soneto
Ao qual com virulência me arremeto
E bebo cada gota que espalhara

Do pus que dentro em mim ora alimento
E faço da carcaça o meu provento
Na imagem destroçada a vida amara...

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