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Sunday, July 31, 2011

ENQUANTO AMOR

ENQUANTO AMOR...

Vencido o que não fora
Ou, pelo menos não deveria ser;
Volto meus olhos para a lua
E sinto o gosto da noite
Com pirilampos, grilos e sapos.
Acordando meu amor...
Que nunca foi meu.
Apenas passou...
Como se fosse um rio,
Um final de estrada.
Uma estada sem sentido.
Mas que foi tão boa
Que, se nada na parede,
Nem retrato.
Aqui constela.
Estrela minha
Minha bela e maravilhosa manhã;
Adiada, esquecida.

A grande lua me trará?
Não sei.
Não viverei
Bastante.
Isso é constante
Sempre assim.

Abortos que carrego
Que levo..
Portos inalcançáveis
E a vontade do mar.

Total vontade do mar
Do oceano.
Dentro de mim.
Até me afogar
Em mim mesmo,
De mim mesmo,
Inapelavelmente.

Mas durma meu amor,
Que a tarde vem,
A noite vem
E o mar também...

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