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Monday, August 1, 2011

Salsa

Silencias as ruas
As nuas braças
Os braços espessos
Espertos e esparsos.
Massas e repentes.
Pentes e pentecostes.
Hostes e revelações
Revoluções.
Ações
Paes e Pães.
Pasteis e pastéis.
Invés e revés.
Revestes os meus mares.
Ares e martes, mortes e marés...
Ruas silêncios ócios e cios.
Ossos expostos, postos e óstios
Osmose...
Estilos e tílias.
Filhas e tilápias.
Pias e preás
Sorvendo o vento enveneno...
Ao ver a vera linda ainda fera, espero espera e esfera.
Mulher, como poderia saber vicejar?
Qualquer verso que souber amar
Amar inverso avesso ao mar...
Silencias as ruas,
Passas esgueiras,
Passas bunda...
Passas rindo.
Passarinho...
Passado,
Assim assado,
Jasmim, rosal
Ansiedade
Cidade
Ânsia
Ansiada
Cada asa
Cardo e cartório.
Valha-me Deus!
Cama e cinzel,
Borda e bordel,
Ragu rango rapunzel!
Me deste mediste disseste pediste, ouviste?
Não posso roço, caço e coço, desosso e desmiolo.
Átomo atolo, aiatolá estou cá e lá élan...
Passei por horas tristes...
Mestra destra, canhestra e canhota.... a porta e o aporte.
A meta, moeda e morte... Norte e sertão...
Resta a mesa na sala, onde ninguém mais fala, se cala se esfola e fala...e cala e sala, a salsa...

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