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Thursday, September 21, 2006

Minas

Do sertão das Gerais trago a saudade,
Fazendo madrigais, cantando a lua...
Na luminosidade, claridade...
Nas trovas a violência nunca atua...

Os portos mineiros na verdade
São lacustres, reinantes... Andas nua,
Tão nua quanto o vento... Veleidade...
A noite com saudade compactua...

Do sertão dessas Minas, meu tesouro...
Da cabocla serena, sem malícia,
Das bocas abertas, da carícia,

Minhas Minas Gerais forjam meu ouro...
Nas dores das montanhas, touro e couro...
A vida apresentando essa delícia...

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