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Saturday, September 23, 2006

Solstício

Quando te quis, fugiste num solstício...
Bem antes nem sabias de meus versos...
Agora meu querer não é fictício.
Procuro-te vagando os universos!!

A sorte me legou venal ofício,
Procuro meus sentidos mais diversos,
Nos píncaros mais altos, precipício,
Esses íngremes morros são adversos...

Quando te quis, levaste meu poema,
Sugaste todo sangue que pulsava...
Restando nem sequer um só emblema!

Nas pontes que passei, quedei pinguelas...
Vertidas muitas lágrimas, estava
Fechando tantas portas e janelas!

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