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Wednesday, September 20, 2006

Celeste

Quando eu te encontro, subo aos céus sem asas...
Descrevo uma parábola celeste...
Celeste... No teu nome tantas brasas...
Tanto tempo distante e não vieste...

Tanto tempo perdido nessas casas,
Nas tristes casas, farsas sem Celeste...
Destruindo essas dores, tudo arrasas!
Pois elas são a roupa que me veste.

Desnudado, terei acaso lua?
Liberdades não vivem sem cativos.
O espelho ao mostrar a alma toda nua,

Pode –se quebrar... Nada resta então...
Liberdades, Celeste, mitos vivos;
Precisam, p’ra viver: escravidão!

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