Search This Blog

Wednesday, February 24, 2010

25446

Deixando renascer as primaveras
Depois destes invernos tão ferozes,
E quando se percebem torpes vozes
De velhas conhecidas, tais quimeras

Além do que talvez ainda esperas
Momentos se tornando mais atrozes,
Sequer perceberia quais algozes
Mostrando suas garras, dentes, feras.

Horripilantes fardos, dores tantas
E nelas quanto mais queres e encantas
Infundes tal pavor negando a luz

À qual a fantasia nos conduz
Qual fosse uma falena suicida
Deixando no prazer, a própria vida.

No comments:

Post a Comment