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Wednesday, February 24, 2010

25473

Jamais repetiria os mesmos erros,
E neles refazendo a minha vida
Por tanto quanto audaz, já destruída
Apenas me restando vãos desterros,

Aonde preferira mais aterros
A sorte sem sentido, corroída,
Expressa uma alma atroz, mas decaída
Alheia às cordilheiras, montes, cerros.

E sendo sempre assim, vago e vulgar,
O mundo que desejo desbravar
Expressa no final um vão imenso,

E quando neste nada ainda penso
Retenho nos meus olhos esta imagem
Que agora se percebe qual miragem.

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