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Monday, February 28, 2011

Monoteístas?
Às vezes sim, outras nem tanto...
Porém a visão de um monte varia
De acordo com o ângulo de quem vê;
Ainda mais quando não se vê
E somente se pressente.
O amor, o perdão e a liberdade ( nisto se inclui a caridade, sabedoria, etc...)
São as bases de todas as ligações com este Ser absoluto. Ou Seres.
Pouco importa nome, cor, sexo. A majestade é a mesma.
Janelas abertas ao vento que virá e vem e veio e nunca cessará, sentindo na maciez do vento a esperança de um tempo melhor.
Ilusório? Creio que não, obrigatoriamente cada geração há de ser melhor que a passada, embora nós, presos pelas algemas cruéis da juventude cismemos como nossos pais também o fizeram, de que nosso mundo fora melhor.
Seja como for, é importante não somente cevar, mas cultivar e cuidar do que venha, sem usarmos como exemplo o que fomos, já que o tempo se renova e o passado NÃO foi nenhuma maravilha.
Quem sabe o futuro?
Mas somos exemplo a sermos seguidos?
Francamente não.
Dispamos nossa hipócrita mania de menosprezarmos o que existe e o que virá, somente assim poderemos abrir um caminho saudável. Ou não?
Minas não há mais José, mas o mundo continua.
O tempo se renova e a alma também,
A nova estação será bem melhor que a nossa
E matemos a terrível nostalgia da primavera que NUNCA MAIS VOLTARÁ.
Assim talvez possamos conhecer o CUME DA MONTANHA.
Caminhos para isso se conhecem desde o sempre, o que falta então?
Coragem? Apegados a valores ultrapassados e carcomidos.
Talvez a humildade de saber que falimos em muitos ângulos.
Mas quem sabe ainda reste tempo de vermos a face mais pura do ou dos Deuses:
O AMOR...
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Eu só peço piedade
Pelos erros que cometo
Quando em falso me arremeto
E decerto em desacerto
Busco a velha claridade
Onde quer realidade
Ou quem sabe fantasia
Deixo assim o dia a dia
E meu sonho posaria
Superando o desagrade,
Vencedor ou já vencido
Sem proveito da certeza
O que segue sobre a mesa
Noutro passo não traria
A verdade em poesia
Neste peito carcomido
Noutra ou mesma correnteza.
Não me obrigue a confessar
A vontade de galgar
Onde nunca irei chegar
Mesmo quando em tal surpresa
Alma trace com leveza
Aprendendo a levitar.
Amor bicho mentiroso
Sem juízo e falastrão
Os seus erros mostrarão
O que possa desde então
Explodir em tom jocoso
Reparando em antegozo
A dorida solidão.
Sem razão de ser alguma
A verdade ora se esfuma
Bebe a rota e se acostuma
Noutros sonhos que virão,
E auferindo a mesma história
O que trago da memória
Alvejando o meu quintal
De um passado reticente
O que tanto se apresente
Sem encanto diz e sente
Preconiza o meu final.
Mas o amor tem destas coisas
E não deixa que se cerque
O que possa ou mesmo negue
Caminhando ao deus-dará.
Reparando a bela lua
A beleza seminua
Não cansa de embriagar
O poeta sem a lira
A verdade se retira
E a mentira traça o prazo
E se possa de tal forma
Nesta luta que transforma
Chego cedo ou já me atraso...


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Ô sôdade trem danado
Nus tecido da esperança
Már trupeça e se imbalança
Faiz du pobre um disgramado,
Sem juízo a liviana
Num pérmite a caminhada
Cada passu a trupicada
Martratando esse coitado,
Nu finár a gente ingana
E de vórta busca a istrada
Tanto tempo conhecida
Disgraçando a nossa vida
Sem dêxá nem iscapada.
Dessa veis teve rézão
Quem falô que essa infiliz
Aprontano o que bem quis
Distroçano o coração
Bêbo os ráio de uma lua
Qui num vejo dento em mim,
Sem a luiz no meu jardim
A sôdade senta a pua
E sem jeito continua
Para as terra do sem fim.
E esse véio sertanejo
Dominado pelo bêjo
Da morena qui se foi
Ruminano na verdade
O que traiz essa sôdade
Cumo fôsse um burro, um boi...


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