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Saturday, March 5, 2011

Amor, aromas peles
Sonhos seios
Receios em anseios
Completados.
Aços ócios ossos
Olhos boca e lábios
Sábios rumos,
Fumos
Somas.
Romãs e Roma
Delírio e sombra
Castas luzes
Na escuridão
Destinos desatinos
Atino e quando eu posso
Roçando a tua boca
Bebendo a quase louca
Vontade sem juízo
Matizo em cores tais
Brindando em teus cristais
Espaços magistrais
E neles descontrais
E permitindo a festa
A cada fresta exposta
Gestando o quanto gosta
Em tramas, lamas, camas
Sexo.
Anexos plexos
Trazem ânsias várias
Rondas, ondas escondas
E apareças,
Peças
Teças
E não te esqueças,
Refaça
Seja.
Ao fim de tudo
O prazo, a soma
Estromas, frondes
Num cálice sobejo,
Beijos, seixos, semblantes vários
Itinerários onde
Amor responde
E gera amor.
Quem sabe?
Cabe e não acabe.
Apenas confabule
Sem bula e sem remendo


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Amiga, a liga que nos une
O quanto já se pune
Impunes noites vãs
E sei destas manhãs
Imersas noutras sendas
Revendo o que desvendas
Bebendo o quanto atendas
E emendas ou remendos,
Adendos onde explodem
Realces, alças farsas,
Falsas impressões?
Senões em vão
E o grão alçando o solo
Enquanto além assolo
E sorvo a claridade
Na força da amizade
Incorruptível passo
E traço e faço em laço
O abraço, onde o cansaço
Jamais impediria
O dia após o dia
O vento que viria
Trazer à fantasia
O todo em alegria
Ou mesmo consonância.
Amiga, a concordância
Ou discordância traz
A vida em força plena.
E quando ao fim acena
Expressa a magnitude
Do quanto mesmo pude,
Vencendo a tempestade,
Ousando na amizade...


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Amar e ser feliz
Audaciosamente a mente emite
Os seus sinais
E tenta muito mais
Que meramente a luz
Numa explosão de cores
Seguindo aonde fores
Em flores e perfumes,
E nisto até que rumes
Por cumes tão diversos
Na imensa cordilheira
Dos sonhos, a altaneira
Vontade se moldando
Gerando desde quando
O tanto que se quis
Traçando o mais feliz
Momento em plena forma,
A vida nos transforma
E normatiza o fato
Aonde me constato
E bebo em profusão
O cálice sagrado
Do amor anunciado,
Em ritmo de explosão.


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Já não mais caberia
O dia a fantasia
No carnaval da vida
Há tanto em despedida
Provendo sem saída
O que já não coubera
Da espera noutra esfera
Em luzes tão diversas
As sombras vão imersas
Nas tantas emoções
E sigo em dimensões
Ainda sobre os mares
Vivendo em teus amares
Marés em luas claras,
E quanto mais declaras
Ou mesmo me escancaras
A fonte inesgotável
Do amor imaginável
Em tempo onde arável
Cenário dita os grãos
E embora fossem vãos
Os dias que passaste
Agora num contraste
Imensa direção,
Vagando em prontidão
Na rara embarcação
Das sendas da paixão...


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Um gole que não bole
Com toda a majestade
Da velha claridade
Em amizade exposta
No tempo onde se aposta
No canto que desgosta
Ou mesmo em frágil crosta
Acossa-me a certeza
Do prato sobre a mesa
Do brinde em rara festa
E assim o que me resta
Explode em multicor.
Bem mais do que no amor
Uma amizade rege
Apascentando herege
Gerenciando a vida
Deveras contornada
Ou mesmo consumida
Após o quase nada
Na sorte resumida
Da luta que se expõe
E nela hoje propõe
Enfim uma saída,
Amigos, encontrei
Imensa e bela grei
No mar onde entreguei
A sensação liberta
De quem agora acerta
O passo no infinito
E o tempo mais bonito
Aberto em claridade,
Exprime uma amizade
Que tanto necessito.

O verso de saudade
Invade o coração
De quem em emoção
Bebesse a liberdade,
Vagando na cidade
Imensa procissão
Dos raios, claridade
Do amor em decisão,
O medo desagrade?
Os dias mudarão
A dimensão do vento
E mesmo em contratempo
O tempo em movimento
Traduz esta emoção.
Saudade que se acene
Enquanto não condene
Tampouco me serene
Apenas me conturbe
No vórtice do sonho
O templo onde o componho
Domina inteira esta urbe.

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