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Tuesday, September 19, 2006

Noites púmbleas

Nas noites que cantavam serenatas,
As bodas que fizeram tempestades,
As bocas que sangraram tão cordatas,
Nas horas que surgiram mocidades.

Nas fardas que mataram tolas matas
Dos fardos que levaram nas cidades.
Nos bardos que cantaram veleidades,
Cavalos que pisaram duras patas...

As noites que sangraram serenatas,
As bodas que fizemos nas cidades,
Nas horas que levaram veleidades,

Nas fardas que pisaram mocidades,
Cavalos destruíram nossas matas...
As bocas que matavam duras patas...

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