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Sunday, September 17, 2006

Desilusão

Perdido, passo o tempo, me completo
Nas canções que negavam minha luta...
As marcas, minhas máscaras, meu teto,
São pétalas jogadas, força bruta!

Obstante, me negaste cada afeto.
Farnel que carreguei nessa labuta
Para que jamais fosses um inseto.
Bebeste então, solene, essa cicuta.

Sobreviveste tétrica, vulgar.
As garras amoladas pelo fel,
As farpas arrancadas devagar...

Me deste, sem sentido a solução;
Resistes vorazmente mais cruel.
Eu envenenarei meu coração!

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