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Sunday, September 17, 2006

Desejo de Morte

Um apêndice inútil, sem valências...
Dos pertuitos funéreos da saudade,
Famélicos pendores da clemência.
Teus fálicos delírios, santidade...

Nos vértices dos sonhos, tuas bridas...
Aderes firmemente, sanguessuga...
Lampejos tão mordazes, t’as feridas.
As lágrimas febris, a vida enxuga...

Protéticos refinos da ciência,
Hipotéticos lagos que naufragas.
Tentáculos vorazes, inclemência,

Negas-me sobrevida e boa sorte.
Pestilentas, as bocas rogam pragas.
Desejas, tão somente, a minha morte!

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