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Saturday, September 15, 2007

Vestido de alvas nuvens, céu imenso
O sol servindo então como lanterna
Moldando imagem bela, intensa, terna,
Num ar que se transforma e fica denso.

Às vezes meu amor não me convenço
De tudo o que pensara ser eterna,
No fundo na verdade em nada penso,
Minha alma se transborda qual cisterna

Que inverna uma esperança que não veio,
De um dia poder ter pleno carinho,
Deitar minha cabeça no teu seio

Fazer de teu sorriso um manso ninho,
Viver sem ter ciúmes nem receio,
Da doce sensação já me avizinho...

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