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Sunday, February 21, 2010

25252

Convulsionado espaço que freqüento
Enquanto em solilóquio nada vem
Senão o mesmo etéreo e vão ninguém
Ao qual eu permaneço sempre atento,

Vivendo o que me resta em sofrimento
Angustiosamente a mente tem
Mistérios que deveras só contém
Quem usa vez em quando o pensamento,

E em tal discernimento sei vazios
E neles retornando aos desafios
Antigos da existência que se busca,

Esbarro nas mentiras e trapaças,
Até quando distante e alheia; passas
A luz que emanas forte, vejo fusca.

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