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Sunday, February 21, 2010

25286

Gerando do não ser confusa cena
Arrasto-me deveras sob o solo
E trago neste nada em que me assolo
Suave fortaleza que serena,

Figura desprezível, tão pequena,
Aonde houvesse pânico quis dolo
E nada além do caos aonde atolo
Os pés nesta seara atroz que me envenena.

Eu sei que jamais pude crer na sorte
E mesmo que este tempo me comporte,
Conforto eu não terei sequer na morte,

Por falta de vontade ou de suporte,
Ainda cicatrizo o velho corte,.
Teimando em procurar o mesmo Norte.

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