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Monday, February 22, 2010

25321

Se quando estou vagando bar em bar
Na busca de talvez algum alento
Sentindo no meu rosto, o manso vento
Bebendo da esperança de um luar

Eu creio na alegria a me tocar
Roçando minha pele, e o pensamento
Mantendo o meu olhar bem mais atento,
No intento de deveras me encantar

Com toda a sutileza de um amor
Que há tanto procurara sem sucesso,
Mas quando solitário estou regresso

Ao nada que deveras muda a cor
Do sonho iridescente de um poeta,
Que apenas noutro sonho se completa.

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