Search This Blog

Sunday, February 21, 2010

25296

Sonhando com teus lábios, ternamente
Vivendo do que fora luz e agora
Distante dos meus olhos não decora
A vida que deveras já desmente.

E sinto neste amor, cruel e ausente
A força que me toma e revigora
Na luta desmedida e sem ter hora,
Teimando num futuro mais contente.

Audaciosamente eu sei que nada
Resume nossa história e abandonada
A senda que sonhara minha e tua,

Do todo que passamos; nada resta
Somente sobre as folhas e a floresta
Ainda soberana e plena lua.

No comments:

Post a Comment