Abismo inebriante da loucura
Ao mesmo tempo intenso e pavoroso,
Se sonho em várias cores e matizes
Prenuncio o desejo em faca e gozo.
Sou dois pólos serenos, insensatos,
Mas amo-te de forma mansa e crua.
Na multiplicidade em que vivo,
Minha alma de pesada já flutua.
Aos círculos dantescos voltarei,
Bem antes, esperança já me enreda;
Eu quero o vergalhão exposto na alma,
Que fere meus sentidos e me veda.
Sou parte mais constante deste todo
Que forma a sensação de ser amado,
Não vejo por que queres não reter
O gosto do prazer proporcionado...
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