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Tuesday, July 26, 2011

MESA DE BAR

Beba do meu copo
Amiga;
Felicidade foi
Passou em ventania
Deixando tão somente
A face da agonia.
Tragos, estragos, amargos...
Lagrimando o quando
O quanto quis.
Licor de anis,
Conhaque,
Traçados.
Tragados os sonhos
Ressaca é cruel.

Derrotas,
Bancarrotas
Remotas esperanças.
Amiga, a noite avança
Criança sem juízo
Sem medo e sem vitórias.
Vistorias na alma.

Sargaços, pedaços
Tremoços e vinganças.

Desabafos e falsas promessas
Remessas de guizos,
Jograis, anedotas.
No fundo: derrotas...

Perdoe meus erros
E berros, desterros,
Ácidas palavras
Ávidas vontades
E o vazio depois.
Deposto em meu reino.
Restando o cavalo
Que alçando o espaço
Galopa no vento
E risca este céu
Cometa sem nexo.
Pivô, retrocesso,
Acesso negado.

Mas tenho o teu braço,
Abraço, amizade,
Cardumes de estrelas
Brilhando na noite.

Bebamos.
Saibamos
Do sabre
Do saibro da estrada.
Aberta em clareira,
Nos laços
Nos braços
Da nossa amizade!

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