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Sunday, September 17, 2006

Amor Único

Amor que não pretendo fosse vário,
Traga minhas sonatas, sem perdão!
Disperse do meu peito a solidão.
Dispense do meu corpo, esse sudário.

Não deixe nunca mais vento contrário,
Proteja das tempestas, mansidão!
Contigo não há medos nem leão!
Nos haras desta vida ganhei páreo!

Não quero mais temores, horas cálidas.
Distante sei as dores, sempre pálidas.
Constantes os pendores desta luz!

Vencidas as moléstias tenebrosas,
Nascidas nos jardins, as belas rosas
Por certo enfeitarão a minha cruz!

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