Tantas vezes pensei na formidável
Mansidão que mentias, companheira...
Quantas vezes surgias tão amável,
Escondendo uma fera. A verdadeira
Face que me ocultavas, lamentável...
A minha fantasia, tola, inteira;
Não era nem sequer resto, execrável!
Pois rasgaste, puíste essa bandeira
Tão sublime! Escarraste nos amores.
Perniciosamente foste pus.
As mãos que tanto mordes, meus horrores;
Não faz muito, lambias. Me dás asco,
Bem sei que irradiaste podre luz;
A vida te trará o teu carrasco!
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