Search This Blog

Sunday, September 17, 2006

Dor Insolente

Catedrais dos meus sonhos, minha crença.
A vida não deixou sequer cascatas,
Viajo num segundo tuas matas;
Queria recolher a dor imensa!

Nas horas que sonhei, cruel doença,
Nas formas desse corpo, me retratas,
A lágrima que tenta está suspensa!
A garganta retêm mas, cruel, matas!

Catedrais, orações, a rebeldia...
Não quero ter sequer um novo dia;
Apenas a verdade é que liberta!

Não temo nem clamor nem fantasia.
Meu mote se perdeu na poesia.
Minha dor, insolente, me desperta!

No comments:

Post a Comment