No tropel, cavalgando pelos ares,
Montado no unicórnio prateado;
Descubro a multidão, num ser alado...
Da velha lua, tantos os luares!
As estrelas se soltam nos pomares.
O tempo, sem presente nem passado...
Quem me dera viver sempre ao teu lado!
As manhãs surgiriam orvalhares...
Galopando percorro tantos mundos;
Eu nunca perderei sequer segundos,
Nas asas do corcel que tanto prezo...
Ao ver tal maravilha nada faço;
Apenas procurando teu regaço...
Ao te encontrar, fascínio, então eu rezo!
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