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Saturday, December 2, 2006

TELMA

: desejo, vontade.

Eu sempre te quis, nunca percebeste
Em tua vida leve e sem pecado.
Meu mundo sempre trouxe amargurado
Desejo que jamais tu recebeste

Durante toda a vida. Nunca leste
Os caminhos que traça o triste fado.
O mundo, que percebes encantado
Te engana com pois em ouro não reveste...

Agora que tu sabes que te quero,
Embora doloroso, sou sincero
E trago, no meu peito, esta saudade

Dos tempos onde tinha um doce beijo
Que morreu p’ra nascer esse desejo,
Ter-te, Telma. Me mate essa vontade!

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