Search This Blog

Saturday, December 2, 2006

Não sei se para sempre ou por um dia
Nem quero do teu ser ser simples dono
Não me importa amanhã teu abandono
O que quero é morrer na fantasia...

Minhas mãos percorrendo, não se cansam,
Tua boca traz mel e chocolate.
Não temo nem o frio que se abate
Meus olhos te traduzem e te alcançam

Nas noites que se vão e nem mais sei
Se te quero e desejo mais um tempo.
Mas se vier será um contratempo.
O meu mar no teu barco, naufraguei...

Teu gozo e teu tormento, tudo passa...
A vida continua e não se pára
Depois de tudo feito se antepara
Meu sonho nessas curvas sem desgraça.

Não me deste sinal de que amanhã
Meu mundo no teu mundo viramundo
Meu peito vagará mais vagabundo
Na procura desta febre mais terçã

Que cura noutra febre, noutro colo.
A noite não promete contradança
Nem tampouco viver sem esperança
Apenas te deitar neste meu solo

Que não promete flores nem semente.
Vencido sem jamais ser perdedor
O mundo vai girando neste amor
Que começa e termina, de repente...

Não quero ser escravo nem feitor
Apenas me provoque e vai embora.
Se chove ou se não chove, isto é lá fora
Aqui só se conhece teu calor.

Depois desta loucura e tanto gozo
A lua necessita doutra fase
Feriu-se? Que procure noutra gaze
A cura deste beijo doloroso,

Embora não te quero, te desejo.
Eu te amo como nunca amei ninguém
Verdades mentirosas caem bem
E depois que se dane o doce beijo...

No comments:

Post a Comment