Permitem que se veja a liberdade
Os olhos pós a noite tão escura
E tendo em minhas mãos, tanta procura
Sem ter sequer quem queira ou mesmo agrade
Espúrios descaminhos desconexos,
Revelam o final que não preciso,
Quimera que em delírio diz o aviso
Testando com certeza os meus reflexos,
Adentro o temporal desguarnecido
As armas que ora empunho são palavras
E delas renovando minhas lavras,
O medo há muito tempo esvaecido,
Reluto, mas prossigo em tal batalha,
E a vida impiedosa me retalha.
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