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Sunday, February 21, 2010

25292

Permitem que se veja a liberdade
Os olhos pós a noite tão escura
E tendo em minhas mãos, tanta procura
Sem ter sequer quem queira ou mesmo agrade

Espúrios descaminhos desconexos,
Revelam o final que não preciso,
Quimera que em delírio diz o aviso
Testando com certeza os meus reflexos,

Adentro o temporal desguarnecido
As armas que ora empunho são palavras
E delas renovando minhas lavras,
O medo há muito tempo esvaecido,

Reluto, mas prossigo em tal batalha,
E a vida impiedosa me retalha.

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