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Saturday, February 6, 2010

24248

Angústias da efeméride da vida
Arcanas ilusões que nos guiavam
E agora tão somente ainda travam
Do labirinto frágil, a saída.
Do quanto não se sabe e se duvida
Os medos que deveras habitavam
E ainda nestas águas turvas lavam
Matéria aos poucos vã e apodrecida.
O verbo se transforma, mas o medo
Que ainda trago vivo e aqui concedo
Percebe-se sutil e quando invade
Não deixa mais respostas nem talvez
Por que, para onde e quando isto se fez
Existirá depois a eternidade?

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