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Saturday, February 6, 2010

24254

Qual fora um tenebrário em tempo escuro
Aonde não se vê além de si
Procuro esta esperança que perdi
E nesta inútil busca já perduro

Aonde se pensara um alto muro
Impede que se chegue aonde eu vi
Que tudo se mostrando como eu cri,
Atravessando um campo árido e duro.

Assalta-me a vontade de parar
Deitando sob as sombras, mas luar
Implícito poeta se desnuda

E enquanto mergulhado em infortúnio,
A imensa claridade em plenilúnio
Em pleno temporal, a rota muda.

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