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Friday, February 5, 2010

24209

Sentindo o mesmo vácuo de onde vim
Espero que retorne ao mesmo pó,
Aonde se fizera outrora só,
Matando o que pudera ter enfim,

Não quero ouvir o tosco querubim,
Tampouco desfazer o velho nó
Aonde se fizesse algum trenó
Capoto uma esperança e sigo assim,

Esgotando-me entranho nos desvios
Da nitroglicerina estes pavios
Incêndios, explosões e o nada após,

Ascendo ao finito do meu verso
Que morre sem sentir o quão imerso
Estou neste universo vão, feroz...

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