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Saturday, February 6, 2010

24247

Atordoante luz que assim se emana
Dos vértices sombrios do meu sonho,
E quando novamente me reponho
A sorte se mostrando mais profana
Acuso-me e deveras a alma engana
E a cada dia mais me decomponho
Chegando ao final ao ser medonho
Exposto em galeria tosca, insana.
Assento-me defronte uma lareira
Escrita que descreves estradeira
Mergulha neste ocaso solitário.
E ao ver o descaminho em que se faz
O tempo que julgara mais capaz
Encontro este vazio então; prepare-o.

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