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Friday, February 5, 2010

24224

Aonde o coração se fez perdido
Em trevas, nuvens negras e neblinas
As ondas que julgara cristalinas
Ao mesmo tempo em lágrimas, o olvido.
Estendo as minhas mãos, ouço o rugido
Enquanto dizes não, já me alucinas
E bebo destas podres, vastas minas
E com o verso impuro, ainda lido.
E tendo lido as mesmas ânsias nossas
Além do que talvez ainda possas
Aposso-me do infausto que me deste.
Arranho as escrituras, beijo a cruz,
A cada esquina está pobre Jesus
Açoitado e puído em rota veste.

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