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Friday, February 5, 2010

24240

Aonde em níveas luzes vi a lua
Deitando sobre as tendas e castelos,
Momentos que decerto são tão belos,
Uma alma sobre a imagem já flutua
E quando a maravilha continua
Qual fosse um deus cevando em seus rastelos
Em claros movimentos mais singelos
Descendo do infinito até a rua.
Argênteas ilusões em vozes roucas,
As sortes sem os nortes morrem loucas
No enfado do vazio em que se vê
O medo se esgueirando em claridade,
O vento redentor que nos invade,
Entorna em nossa vida algum por que.

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