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Saturday, February 6, 2010

24257

Enquanto em cores frágeis, vida tinge
Os rumos deste bêbado que, insano
Ainda se mostrara soberano
E nada do que outrora quis, atinge.
O próprio mundo; imensa e vasta esfinge
Do qual por vezes tolo, ainda ufano,
Traduzindo o descrédito em algum dano
Qual fora um bom poeta, sempre finge.
E apenas se mostrando esta heresia
Que a cada novo tempo fantasia
Humanidade em busca de respostas,
As mesas não mais fartam quem procura,
E encontra tão somente esta amargura,
Erguida por verdades decompostas.

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