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Saturday, February 6, 2010

24288

Heróico caminheiro em penedias
Esgarçando em feridas mãos e pernas
As noites que pensara quais lanternas
Invadem e transbordam alegrias

Da forma que talvez já não querias
Por mais que estas palavras sejam ternas
O quanto se deseja e não externas
Mostrando ansiedades tolas, frias.

No alabastrino encanto, belo cisne,
Embora o sol derrame enquanto tisne
O velho caminheiro enamorado,

Cercando-me das luzes que ora emanas
Durante horas e dias ou semanas,
Guiaste minha vida em torpe prado...

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