Ao assistir o Governador de São Paulo há pouco na televisão, afirmando que não precisava do apoio da Polícia Federal e, por conseguinte do Exército, imagino a que ponto a falta de visão desse pessoal chega.
Obviamente a situação
A insegurança chegou ao máximo e, cada policial se torna um alvo ambulante a ser atingido, criando o caos absoluto na segurança pública do estado.
Essa negativa demonstra o caráter de insensibilidade e egoísmo que denota total despreparo para enfrentar situações extremas. Sabe-se que isso ocorreu pelo medo da demonstração de fragilidade, real, que poderia prejudicar a campanha de Alckmin à presidência da República.
Essa atitude, essencialmente imbecil demonstra que, para não perder uns parcos votos, o Executivo paulista prefere colocar em risco, tanto a população quanto os seus funcionários públicos, das corporações militares e dos agentes penitenciários.
Seria à hora do bom senso, e isso Lula tem de sobra, em primeiro lugar ao oferecer todo o aparato federal para apoio e, em segundo lugar, evitar agredir o seu oponente com acusações sobre o óbvio, os erros de gestão que proporcionaram essas rebeliões e essa deflagração de GUERRA CIVIL.
Como cabe ao Estado e não à Federação o controle dessas situações de risco, a não ser que seja solicitado o apoio desta, fica a impressão da incapacidade absoluta associada à empáfia e ao proselitismo.
O fato de Lembo dizer que a situação está sobre controle parece uma grande piada, daquelas de péssimo gosto.
Sob controle como?
Controle de quem?
Na certa sob o descontrole do estado e sob o controle do crime organizado.
Se essa situação se agravar, e isso é possível, a quem o Estado vai recorrer?
Não é melhor se ter a grandeza de combater essa situação com todas as armas possíveis, como feito pelo Governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, quando a situação em Vitória estava se descambando?
Será que esse cidadão pode garantir a segurança de alguém, quando o alvo é a própria segurança pública estatal?
As absurdas e inconseqüentes ações do governo do estado podem ter resultados inimagináveis, se esse não ceder ou ao bom senso e aceitar a ajuda federal ou ao crime organizado se mostrando mais fragilizado que nunca, instituindo um poder paralelo no Estado de São Paulo similar ao que os desgovernos do Rio permitiram.
A decisão está em suas mãos Lembo, saia do limbo e use o que resta de bom senso no governo paulista para poder proteger esse pobre povo e seus mecanismos de proteção, ambos reféns de um governo incompetente e da empáfia de seus governantes.
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