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Sunday, May 14, 2006

ABRAM O OLHO OU POBRES PAULISTAS

Dirigentes de entidades representativas dos policiais civis e militares atribuem os ataques à fragilidade da Lei de Execuções Penais e à suposta incapacidade do governo do Estado de São Paulo de gerir os sistemas de segurança pública e penitenciário."Os presos mandam de fato dentro e fora das penitenciárias", afirmou o major Sergio Olímpio Gomes, diretor da Associação dos Oficiais da Polícia Militar.

Segundo ele, todas as promessas feitas pelo governo estadual, como a instalação de bloqueadores de celulares nas cadeias e a colocação de vidros blindados nas bases comunitárias e nos carros policiais, não foram cumpridas.
"Os investimentos feitos são de fachada. Entregam carros em praça pública, fazem formatura de policial em praça pública. Mas, se não houver corte da comunicação e da logística dos criminosos, eles vão continuar promovendo esse derramamento de sangue."O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM, Wilson Moraes, classificou os ataques contra os policiais civis e militares de "chacina". "A Secretaria de Segurança Pública sabia das conseqüências após a transferência dos líderes do PCC. Por que não reforçou o policiamento nas delegacias e nas bases?", questiona. A secretaria alega que houve reforço.
Moraes afirma que os policiais estão hoje "mal pagos, mal armados e mal equipados". "Quando saem do serviço, têm que repassar o colete a prova de balas para o outro colega. Também é um absurdo deixar um policial trabalhando sozinho na viatura."
Wilson Moraes defende que o governo substitua os secretários da Segurança e da Administração Penitenciária. "O da Segurança é arrogante, prepotente, não entende nada de segurança pública. O da Administração Penitenciária ninguém respeita."
O delegado André Di Rissio, presidente da associação dos delegados, endossa as declarações de Moraes. "Temos um amador na Segurança e outro incompetente na Administração Penitenciária." As assessorias de imprensa das secretarias da Segurança e da Administração Penitenciária informaram que os secretários Saulo de Castro e Nagashi Furukawa não se pronunciariam.
Para Rissio, o Estado perdeu o controle do sistema prisional, e a Justiça e o Ministério Público também não estão cumprindo seu papel. "Cadê os promotores que deveriam fiscalizar as cadeias? Por que a Justiça concede tantos indultos aos presos?"
Di Rissio diz que os detentos saem da cadeia já orientados pelos líderes. "Se ele não matar, é morto." Ele afirma que a polícia não vai se acovardar. "Vamos dar a resposta necessária, na proporção cabível."

Essas afirmativas são essencialmente definitivas, já que expostas por quem representa as vítimas do massacre desse final de semana em São Paulo. A incapacidade da gerir a crise na segurança pública é evidente em São Paulo, e isso vem de longa data.

Associado a isso temos a falta de projetos com relação à prevenção e à reabilitação dos menores delinqüentes, esquecidos e jogados à própria sorte nas entidades de “recuperação”da FEBEM.

São Paulo está legada ao desgoverno há vários anos, e isso se reflete na explosão da violência contra os cidadãos comuns e, agora, contra os agentes da segurança pública especificamente.

Essa realidade é extremamente preocupante se pensarmos que há a possibilidade real da manutenção da mesma equipe à frente do Governo do Estado, se Serra vencer as eleições.

Esse, se tomarmos por base a sua administração frente à saúde, será tão ruim ou mesmo pior que Alckmin, pelo caráter populista de administrar e auto-promocional ao extremo.

A imagem que se tentou vender de Serra – O GOVERNO É RUIM, MAS A SAÚDE É PERFEITA, não passou de UMA BALELA, senão vejamos:

Com relação aos genéricos: sempre tivemos, a bem da verdade a produção de medicamentos similares, com preços mais acessíveis por vários laboratórios que, se aproveitando da lei sobre as patentes, passaram a importar as substâncias básicas da composição de medicamentos e, como não gastavam com pesquisa e aprimoramento, podiam manter esses preços mais baixos; porém muitos desses laboratórios eram os produtores dos famosos BOs “bons para otários”, na gíria farmacêutica; pois bem, o que José Serra fez foi simplesmente se utilizar desses laboratórios para a criação do já criado – batizando de genéricos o que se chamara BOs.

Com relação aos PSFs temos a seguinte verdade: programa de saúde iniciado em Cuba e sob a bandeira salutar da medicina preventiva, o programa se apresentou como uma grande solução, porém a forma que foi instalado, com cursinhos de final de semana, sem o preparo das equipes, levou na maioria das vezes a situações absurdas, onde o despreparo dos médicos e o pouco conhecimento das medidas preventivas de saúde levam a coisas inauditas, como o fato de não se explicar nem para que serve a utilização de um simples filtro de água para as populações rurais e mais carentes.

Louve-se o trabalho das agentes de saúde que, mesmo com o despreparo latente, cumprem com muita garra o trabalho para que são determinadas.

Outro fator que o PSF levou à baila gerando inclusive na reação médica que determinou o ATO MÉDICO, foi o fato de se legar à ENFERMAGEM atos puramente médicos como a possibilidade de prescrição MÉDICA e a realização de atos MÉDICOS como preventivo ginecológico e, não se assustem PARTOS.

Deixando o preço dos procedimentos médicos congelados pelos 8 longos anos de desgoverno, e com o crescente preço das mercadorias e insumos da saúde, o mesmo Ministro, num ato de demagogia espúria e vergonhosa, solicitou que a população “julgasse” os serviços de saúde, sucateados pelo seu ministério.

Criando, mesmo, um disk denúncia para os profissionais de saúde, num ato de total insanidade e de criminosa demagogia, transferindo para os sufocados médicos e sistemas hospitalares contratados a preços indecentes.

Num outro momento, esse cidadão, num ato lastimoso, se utilizou das verbas inicialmente dirigidas ao combate à dengue para propaganda em benefício próprio, num ato extremamente lesivo que resultou na maior epidemia de dengue dos últimos anos.

Afora o fato de ignorante e arrogante como sempre se demonstrou, ao criar o teto hospitalar, que impede que o paciente possa escolher o local onde ser tratado, e por quem, criou um instrumento de privilegiar a incompetência em detrimento da qualidade, impedindo que hospitais melhor administrados, possam receber maior quantidade de pacientes do que o previamente acertado, com um único fator - populacional.

Companheiros de São Paulo é esse o futuro que os aguarda: o misto de arrogância, incompetência e propaganda falsa e enganosa.

CUIDADO PARA NÃO ENGANAREM VOCÊS.

SERRA É PIOR DO QUE ALCKMIN!

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