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Wednesday, November 8, 2006

Beatriz

Astros que derramaste quando vinhas,
Deitada nas alfombras dos meus montes...
És flor que iluminando minhas vinhas,
Caminhos encantados, rendas, fontes...
As flores que plantaste, todas minhas,
O mundo que transborda tuas pontes.
As ervas que maltratam, mais daninhas,
Nunca irão impedir teus horizontes.
Amada, água tão mansa e benfazeja.
Nas duras tempestades, meu abrigo!
A cor destes faróis, já me azuleja,
Não posso me olvidar de ser feliz!
Meus astros encontrei, não mais persigo.
Estão em teus abraços, Beatriz...

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