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Saturday, November 25, 2006

Nívea

: Branca como a neve

Resquícios de alegria; um mavioso estio...
O céu se torna espesso, as nuvens vão chumbadas...
O tempo, que era claro: em raios, trovoadas...
A tarde me promete um mundo duro e frio.

Na fumaça da vida, enchente vaza o rio;
Alaga todo o campo, encharca essas estradas.
Assim como minha alma, estão enlameadas.
Acordo e não te vejo. A fantasia crio;

Promessas? Ilusão... Níveo dia? Jamais...
Eu te chamo, ninguém... O dia? Nunca mais...
Noite eterna, doída... O sol jamais virá...

Persigo uma lanterna (esperança) e se apaga...
A noite na minha alma, eterna e dura praga.
Ó meu Deus me responda: onde Nívea andará?

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