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Wednesday, November 22, 2006

Em meu canto, me espanto e te procuro.

Em meu canto, me espanto e te procuro.
Me curo em tua cura e teu decoro.
A lua em seu encanto me faz coro.
Clareia e me incendeia nega escuro.

Vencido tenho sido mas não ligo.
Me abrigo do perigo em tuas mãos!
Os chãos que da amplidão perecem vãos,
Disfarçam noutra face do perigo...

Vorazes as audazes asas, ases,
Sem freio sem receio, caçam meio
Encontram seus encantos no teu seio.
Os versos que enveredo são mordazes.

Mentiras quando atiras sobram tiras.
Tiaras e searas são serpentes.
Os pentes nos repentes quando sentes
Se entranham e se estranham, ledas liras.

Meu mote neste pote forte fica.
Fortifica quem liça faz a festa.
Me resta tão somente frágil fresta.
Amor que não se entende, não se explica!

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