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Saturday, November 25, 2006

O nó, minha garganta, a lágrima desata.
Distante, teu caminho, aguarda a velha fera.
Quem dera minha amada, a morte da quimera.
O canto mais sofrido, a noite já retrata.

Me perco em tua ausência, a vida me maltrata.
A fortuna me trai, traz garras de pantera.
A razão me abandona, a morte já se esmera.
A vida, traiçoeira, a sorte é tão ingrata.

Espero o meu triunfo, a paz nunca revejo.
O sonho deste amor, em solidão trovejo.
Na braça deste rio, as margens se abarrancam.

O fogo que queria, a chama se apagou,
A lágrima que escorre, expõe tudo o que sou;
Agora é meu final: sangrias não se estancam...

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