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Wednesday, November 22, 2006

O frio penetrante me esmigalha

O frio penetrante me esmigalha
Transforma toda força em simples pó.
Desnudo só me resta esta mortalha,
Não quero mais usar, mas estou só!

Na noite refrigério qual navalha
Escuto lá, distante esse rondó
Um canto tão comprido que dá dó
Minha memória, ingrata, sempre falha...

Sei que não significa novidade,
É bem comum na minha “mocidade”...
O tempo se revela bem pesado!

Voltando ao vento frio que falava,
Pressinto um prato quente, talvez fava.
Nas falta desse dente, um ensopado...

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