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Wednesday, November 22, 2006

Um canto demorado, repetido.

Um canto demorado, repetido.
Nenhuma solidão ronda por perto.
Areia em tempestades no deserto,
O manto da saudade, corrompido...

Não se ouve nem sequer um só ruído,
O vento em seu monólogo comprido,
Trazendo a sensação: dever cumprido.
O mundo dorme em paz, bem repartido...

Distantes os oásis, leda a vida...
Minha alma desprendida, a cordilheira
Espera calmamente que decida

Caminho que percorra, leve e inteira...
O vento no deserto, minha cama...
De longe a cordilheira... No Atacama...

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