Search This Blog

Thursday, November 23, 2006

salmo 20

Te amo meu Senhor, és minha força!
A rocha, fortaleza e liberdade;
Onde está meu refúgio e meu escudo.
Meu Pai, tu és a força e salvação!
Invoco o Senhor digno de louvor
E isso me salvará dos inimigos.

Cordas duras da morte me cercaram
Perdição em torrentes já temi.
As cordas do Seol já me cingiram
Tantos laços da morte, de surpresa...
Angustiado, invoco meu Senhor
Do seu templo divino, ouviu a voz
O meu clamor chegou aos seus ouvidos...
A terra se abalou e se tremeu,
As bases desses montes se moveram
Porquanto meu Senhor se indignou.
Fogo devorador em sua boca
Fumaça das narinas, brasas ardentes!
Os céus, Ele abaixou e veio á Terra,
Sob os seus pés, as trevas mais espessas;
Num querubim montou e voou sim,
Sobre as asas do vento, ele voou!
Seu retiro secreto, fez das trevas,
Escuridão das águas, pavilhão,
Assim como as espessas nuvens, céu...
Do resplendor desta presença santa
Saíram saraivadas chamas, brasas.
Então o meu Senhor trovejou voz,
Por entre tantas brasas, chamas, fogo.
Despediu suas setas e as espalhou
Raios multiplicou e os perturbou
Já vejo os leitos d’águas. Fundamentos
Deste mundo se mostram, descobertos;
À tua repreensão sopro do vento
Das narinas do Senhor, meu Grande Pai...
Estendendo seus braços me tomou,
Me tirando das águas que são muitas!
Do inimigo mais forte me livrou,
E dos que me odiavam e eram fortes!
Quando em calamidade, me flagraram,
Mas o Senhor, meu Pai, foi meu amparo!
Num lugar espaçoso me levou,
Por que tinha prazer também em mim.
E me recompensou o meu Senhor,
As minhas mãos tão puras, a justiça,
As conhecem meu Pai, o Meu Senhor!
Eu guardo seus caminhos, não me afasto,
Por isso sou, do Pai, recompensado.

Eu nunca me afastei dos estatutos,
E todas ordenanças eu conheço!
Fui irrepreensível diante dele,
De toda iniqüidade, me guardei!
Por ser mais justo, puro diante dele,
Eu fui recompensado pelo Pai!
Com o benigno sempre és mais benigno;
Para o homem perfeito és mais perfeito!
Para aquele que é puro sempre és puro;
Para com os perversos, o contrário!
Pois que tu livras o povo tão aflito,
Mas os olhos altivos, os abates!
Acendes a candeia meu Senhor,
As trevas que são minhas, alumias!
Eu salto uma muralha com meu Deus
Também com seu auxílio vejo a tropa.
Seu caminho é perfeito, meu escudo!
São todas as promessas já provadas.
O Meu Senhor é Deus, o meu rochedo
Deus me cinge de força em meu caminho.
Faz dos meus pés como os das corças rápidas,
Nos lugares mais altos, me protege...
As minhas mãos prepara p’ra batalha,
Meus braços vergarão um brônzeo arco...
Da tua salvação me deste o escudo.
A tua mão direita me sustém;
Toda a tua clemência me engrandece!
Alargas os caminhos que já vejo,
Impedindo que os pés meus resvalem.
Persigo os inimigos, os alcanço.
Só retorno depois de consumi-los!
Os transpasso de forma que não se ergam,
Os deixo, então, caídos sob meus pés!
Na peleja, cingiste-me de força,
E prostras sob mim, os inimigos!
Que me dêem as costas, também fazes,
Aos que me odeiam, os destruo, Pai!
Clamam, porém não há libertador,
Clamam ao meu Senhor, não os responde!
Como o pó frente ao vento, os esmiúço.
Como a lama das ruas, lanço fora!
Me livres das contendas deste povo
Me fazes, das nações, sua cabeça.
Quem não me conhecia, se sujeite!

No comments:

Post a Comment