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Thursday, February 4, 2010

24160

Aonde se pudera uma mansão
Dos vários desenganos fiz barraco,
E quando em realidade; a vida atraco
Percebo que deveras não virão

Os dias onde outrora na amplidão
Agora percebendo ser mais fraco
O coração de quem se mostra um caco
E a sorte se perdendo sem razão.

Morrer e não saber se existe ainda
Um tempo ou temporal ou mesmo nada,
Futuro no vazio se deslinda,

Mortalha do passado traz o luto
Aonde uma alma encontra-se invernada,
Mas contra os vários nãos, teimoso, eu luto...

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