Desmaia sob o açoite da esperança
Esgueira-se a serpente, e o Paraíso
Há tanto prometido em prejuízo
Ao fogo deste inferno já se lança,
Nas mãos do Redentor a frágil lança
Enquanto humanidade sem juízo
Esboça com sarcasmo algum sorriso,
O Cristo não reluta nem descansa.
Quisera ter a força do Meu Pai,
Porém enquanto o medo ainda me trai
Não tenho outro caminho senão fuga.
Pois quanto mais resisto à tentação
As armas de Satã, cedo virão
Tomando minha face em cada ruga...
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